Flavienses mostraram nervosismo durante todo o jogo enquanto os axadrezados criaram mais perigo mas não souberam finalizar.

 

Acabou por ninguém ficar satisfeito no final do duelo pela permanência entre flavienses e boavisteiros, com as duas equipas a levarem um ponto para casa, o que não ajuda muito ambas as lutas pela permanência na Primeira Liga. Para defrontar os axadrezados, Tiago Fernandes lançou Paulinho de início para suprir a lesão de Lionn, Erdem Sen no lugar do castigado Jefferson enquanto Luther Singh recuperou a titularidade em detrimento de Niltinho. Já Lito Vidigal apenas fez uma alteração, com a entrada do ex-Chaves Perdigão para o onze no lugar do suspenso Mateus.

 

O Boavista entrou mais agressivo e a procurar mais furtivamente a baliza do Chaves, com o primeiro perigo a surgir num canto, mas António Filipe e Paulinho puseram-se no caminho dos remates adversários e evitaram um tento madrugador. Os comandados de Tiago Fernandes mostraram muito nervosismo e dificuldades na circulação de bola, não conseguindo visar a baliza adversária com real perigo, voltando a ser o Boavista a criar perigo aos 20 minutos, quando uma bola bombeada para a área sobrou para um avançado boavisteiro, mas António Filipe defendeu com o peito.

 

Os axadrezados não aproveitavam as suas oportunidades e o Chaves foi aparecendo na segunda metade do primeiro tempo, com um contra-ataque protagonizado por Costinha a acabar com um cruzamento para a entrada da área, mas Luther Singh não consegue acertar com a baliza. Seguiram-se uns últimos 15 minutos de equilíbrio, com as duas equipas a anularem-se até aos 43 minutos, quando Neris derruba Paulinho na área e Manuel Oliveira a assinalar a grande penalidade. Na conversão, Bruno Gallo engana Rafael Bracali e inaugura o marcador, com o Chaves a ir para os balneários em vantagem.

 

Na segunda parte, saíram do banco boavisteiro Carraça e Fábio Espinho para os lugares de Perdigão e Idris, com os axadrezados a aproveitarem o nervosismo flaviense, que teimava em não largar os jogadores da casa. Aos 60 minutos, o perigo criado pelos axadrezados acabou por dar sucesso, com Rafael Lopes a desviar um cruzamento na direita para Fábio Espinho que, à entrada da área, atirou para o fundo da baliza e deixou tudo igual no marcador. O Chaves ainda mais nervoso ficou e foi fazendo erros atrás de erros na circulação de bola, permitindo aos forasteiros criar oportunidades para dar a volta ao resultado.

 

A defesa transmontana foi sacudindo as bolas que apareciam, com Maras a tirar o ‘pão da boca’ a Rafa Lopes, seguindo-se António Filipe a defender um potente remate de Edu Machado aos 70 minutos. O perigo rodeou durante muito tempo a baliza flaviense, com o Chaves apenas a criar algum perigo numa boa jogada pela direita que sobrou para Costinha, mas o remate do médio acabou bloqueado.

 

O empate parecia preso por arames e podia ter sido quebrado aos 87 minutos quando Niltinho cai na área após suposto puxão de Talocha e Manuel Oliveira a assinalar penálti mas, após rever as imagens, acabou por anular a decisão e amarelar o extremo do Chaves. Até final, o Boavista aguentou o empate e evitou as tentativas frustradas do Desportivo em procurar marcar, terminando mesmo o encontro empatado.

 

ONZES INICIAIS E SUBSTITUIÇÕES:

 

GD Chaves: A. Filipe, Paulinho, N. Maras, G. Campi, L. Martins, E. Sen, B. Gallo, Costinha, L. Singh (Niltinho, 77′), R. Macedo (Ghazaryan, 71′), William (A. Luís, 51′).

 

Boavista FC: R. Bracali, E. Machado, R. Silva, Neris, Talocha, Idris (F. Espinho, 46′), R. Costa, Perdigão (Carraça, 46′), M. Índio, A. Bueno, R. Lopes  (Falcone, 86′)

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