Após o desastre no Dragão, o Desportivo estreia-se em casa esta temporada diante do adversário mais distante em Portugal Continental, num encontro em que os flavienses têm de limpar a imagem diante dos adeptos.

 

Uma equipa que tem de aparecer de cara lavada

 

Os 5-0 sofridos em pleno estádio do Dragão na 1ª jornada deixou mossa nos adeptos flavienses. A confiança na equipa desceu a pique e começam a criar-se dúvidas sobre o novo modelo tático dos Valentes Transmontanos.

 

Em boa hora chega o jogo contra um Portimonense em transição, quer com a saída de titulares e com treinador novo. No Municipal Eng.° Manuel Branco Teixeira, o Desportivo vai procurar o triunfo perante o seu público que regenere a confiança dos sócios e adeptos flavienses.

 

No Dragão, a mira dos adeptos ficou apontada a Filipe Melo e Ghazaryan, com o trinco e o extremo a terem uma exibição bastante fraca. Com isso, alterações exigem-se e Jefferson pode estar na linha da frente para regressar à titularidade, ou então Stephen Eustáquio pode voltar à posição de médio defensivo. Já na ala, a titularidade de Niltinho pode ser uma realidade.

 

Também há dois regressos que vão aumentar a qualidade da equipa certamente, com Paulinho e Bressan a voltarem às opções após castigo. Assim o Desportivo deverá apresentar-se com Ricardo, Paulinho, Marcão, Maras, Luís Martins, Jefferson, Stephen Eustáquio, Bressan, Niltinho, Avto e William. Desta forma, Daniel Ramos mantém a base da equipa, mas poderá fazer ainda mais alterações com a entrada de Djavan, Platiny ou Bruno Gallo no caso de Eustáquio voltar a trinco.

 

Assim, no próximo sábado espera-se um Chaves ao melhor nível possível e a vitória pode vir a ser essencial nesta altura, já que até ao final de setembro o Desportivo defrontará adversários do top-4 da época passada.

 

O que esperar do Portimonense

 

Do lado dos algarvios também há um novo timoneiro no banco de suplentes, após António Folha, ex-Porto B que chegou a ser falado para o Chaves, a substituir Vítor Oliveira, que vai tentar colocar o Paços de Ferreira de volta na Primeira Liga.

 

Porém, não foi só na equipa técnica que houve mudanças, já que houve 8 saídas e 9 entradas no plantel algarvio, com destaque para a saída de Pires, veterano avançado emprestado ao Penafiel, fez com que Folha ficasse sem pontas-de-lança e o mercado ainda não trouxe nenhum matador aos alvinegros.

 

Do ponto de vista tático, a estreia no campeonato foi bastante desastrada com uma derrota por 0-2 em casa diante do Boavista, num encontro em que os algarvios tiveram imensas dificuldades e até falharam um penálti, sendo que a estratégia de passes longos de Folha revelou-se um obstáculo para Tabata e Nakajima, pérola japonesa que continua em Portimão, mas que não parece lá muito confortável a jogar com bolas longas.

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